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10 de dezembro, de 2020 | 16:26

Representantes de Usiminas e Ministério Público terão reunião sobre ''pó preto''

Alex Ferreira / Arquivo DA
Usiminas anunciou que algumas medidas entraram em funcionamento na planta industrial, de modo a reduzir as emissões  Usiminas anunciou que algumas medidas entraram em funcionamento na planta industrial, de modo a reduzir as emissões

Uma reunião entre representantes da Usiminas e Ministério Público está agendada para esta sexta-feira (11) e o objetivo é que sejam tiradas deliberações a respeito da emissão de partículas sedimentáveis, popularmente conhecidas como “pó preto”. A informação é do promotor de Justiça, Rafael Pureza, segundo o qual a rodada de negociações será promovida na sede do MP, no bairro Cariru, em Ipatinga.

Conforme o promotor, caso não se chegue a um acordo com datas e índices de redução, a empresa incorrerá em multa de R$ 30 milhões. Em outubro de 2019, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi firmado entre Ministério Público e empresa, por meio do qual ela se comprometeu a criar uma rede permanente de monitoramento de partículas sedimentáveis, realizar estudos com a população sobre o incômodo que as mesmas causam, realizar estudos técnicos que permitam a identificação da composição do pó preto e de sua origem. Além de tomar medidas para diminuição das emissões, com resultados efetivos. Foi fixado um prazo, que vai até o dia 31 de dezembro de 2020, para que o MP e a siderúrgica cheguem a um acordo sobre metas de redução percentual das emissões de partículas sedimentáveis.

À época da assinatura do TAC, diversas reclamações da comunidade acerca da poluição causada na cidade, em especial o popular pó preto, estabeleceu uma série de medidas de enfrentamento da poluição.

Medidas

Conforme divulgado pela empresa no mês de setembro, algumas medidas entraram em funcionamento na planta industrial, de modo a reduzir as emissões. Um acompanhamento é realizado 24 horas por dia na Central de Monitoramento Ambiental da Usina.

A nova sala reúne, em um mesmo local, o acompanhamento das emissões atmosféricas advindas do processo produtivo e também os resultados aferidos pelas redes de monitoramento de qualidade do ar e partículas sedimentáveis mantidas pela empresa em diferentes pontos de Ipatinga e da Usina.
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Comentários

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Filipe

11 de dezembro, 2020 | 12:59

“Se fizerem um rápida pesquisa na internet irão ver que a divida da Usiminas está avaliada entre 4 a 5 bilhões de reais. A empresa não gera emprego significativo na região já tem muito tempo, no caso só temos notícias de que o número de demissões é maior do que o número de contratações. Tenho 30 anos que moro na cidade de Ipatinga, moro perto da portaria 3 da Usiminas, nunca tive problema de saúde, sempre convivi com esse tal pó preto. Ou seja, em vez de o Estado aliviar a empresa para que a mesma tenha possibilidade de gerar empregos, o estado vem e coloca mais encargos sobre a empresa, cobrando 30 milhões. Dinheiro, que se cobrado pelo MP, sabemos que não irá de modo nenhum ter um retorno efetivo para o cidadão, vai ser mais um dinheiro que será mau gasto pelo poder público, ou na pior das hipótese, ser roubado pelos políticos.”

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