08 de dezembro, de 2020 | 17:11
Morre tia Fátima, voluntária e figura marcante da Naemc, de Ipatinga
Divulgação
Tia Fátima faleceu aos 66 anos e deixou cinco filhos
Tia Fátima faleceu aos 66 anos e deixou cinco filhos O voluntariado de Ipatinga perdeu um de seus nomes mais importantes. Maria de Fátima Oliveira, a tia Fátima, faleceu aos 66 anos, na noite de segunda-feira (7), em decorrência de complicações da covid-19. Voluntária e vice-presidente do Núcleo Assistencial Eclético Maria da Cruz (Naemc), também conhecido como Casa da Esperança, do bairro Vila Formosa, ela esteve internada no Hospital Márcio Cunha durante 36 dias, mas não resistiu. Seu corpo foi enterrado no Cemitério Senhora da Paz, na manhã de terça-feira (8).
Natural de Cipotânea (MG), tia Fátima deixou cinco filhos, entre eles Ralph Oliveira Moreira, diretor administrativo da Naemc. A fundadora do Núcleo, Maria Lúcia Valadão, a tia Lúcia, falou com carinho da companheira de voluntariado. “Fátima esteve conosco desde o início, há 29 anos. Uma pessoa muito querida por todos. Gostaria de poder compartilhar o momento em que o carro da funerária passou por aqui. As pessoas soltaram balões, homenageando essa pessoa tão amada. Os internos choravam tanto que tive de pedir à enfermagem para socorrê-los. Ela foi importante não só para os internos. Fátima abraçou o problema de cada funcionário e voluntário, ela sempre encontrou uma forma de amparar a quem precisasse. Eu tinha de brigar com ela, lembrá-la de que não conseguiria resolver os problemas do mundo. Foi incansável, uma pessoa que se doava”, resumiu.
Tia Lúcia conheceu Fátima porque era vizinha de seu irmão. À época, já trabalhava com serviços de doação. “Ela levava colchão, comida e tudo o que a pessoa precisava. Quando eu fundei a Casa da Esperança, ela achou o que queria, que era servir. Mesmo aposentada ela tralhava e estava vice-presidente da casa. Quis ser voluntária. Infelizmente a covid fez com que ela ficasse internada por 36 dias, 32 na UTI do Márcio Cunha”, explicou.
Amor que não se mede
Como forma de homenagear a amiga, Maria Lúcia Valadão disse não ser possível resumir em palavras a doação de uma pessoa como Fátima. “Ela me chamava de mãe, desde que a sua faleceu. Eu não perdi uma voluntária, perdi uma filha, guerreira, que batalhava para qualquer coisa. Já carregamos saco de pão e qualquer doação que recebêssemos ela que saia comigo para buscar. Não sei definir em palavras. O amor a gente mede por atitudes. Tivemos uma perda lastimável”, lamentou.
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Hilton Gonçalves
08 de dezembro, 2020 | 21:58“Tia Fátima deixa muita saudade e um grande exemplo
para todos nós. Difícil acreditar que não estará mais na Casa da Esperança
Um dia triste para mim .”
Wanda
08 de dezembro, 2020 | 21:23“Tia Fátima descanse em paz, muito obrigado por tudo que já fez por mês m e meus filhos quando precisamos,, que Deus a receba em seu colo”
Eliana Miyamoto
08 de dezembro, 2020 | 21:14“E com grande pesar que acabo de receber essa triste notícia! Fomos vizinhas no bairro Cidade Nobre, e desde então ela já era reconhecida pela simpatia, bondade e caridade que distribuía a todos nós! Agora foi chamada pra receber a coroa da vitória! Deus conforte a família e amigos! ??”
Pedro
08 de dezembro, 2020 | 19:52“Muito triste!”
Ilza Ribeiro de Almeida Pimenta
08 de dezembro, 2020 | 18:50“Lembrarei por todos os meus dias do carinho que tinha por Ascenor Ribeiro que aí na casa da esperança viveu seus últimos dias.
Sei que os amigos espirituais estão contigo”
Carlos Augusto Câmara Ferreira
08 de dezembro, 2020 | 18:37“Maria de Fátima, interceda por Nós em Cristo Nosso Senhor. Amém!”