06 de dezembro, de 2020 | 13:15

PM registra roubo e extorsão em Ipatinga

Uma mulher de 50 anos foi roubada na manhã de sábado (5), no bairro Canaã, em Ipatinga. M.A.P.S teve seu aparelho celular, um Samsung J5, roubado, por volta das 5h50 da manhã, num ponto de ônibus situado na avenida Selim José de Sales. Ela aguarda condução para a cidade de Joanésia, onde reside.
Ela relatou que um homem magro, moreno claro, de aproximadamente 1,60 m, vestindo blusa de frio azul, bermuda tactel estampada, boné claro e máscara de cor branca no rosto, pegou seu braço esquerdo, apertou e disse “estou armado, passa o celular ou eu estouro seus miolos com um tiro”. Pegou o aparelho e saiu correndo sentido bairro Vila Militar.

Em seguida, a vítima começou a gritar, chamando a atenção de um homem, que após ficar sabendo do fato, tentou correr atrás, mas não conseguiu localizar o autor. A mulher relatou à PM que foi até um posto de combustíveis da rua Sidônia, onde o funcionário disse ter visto um rapaz correndo e que se soubesse que ele havia pegado o aparelho, teria corrido atrás. Afirmou ainda que o conhecia, que era morador do bairro Vila Celeste e informou o nome do irmão do criminoso.

O autor esteve no posto momentos antes, pedido R$ 5. A vítima e o funcionário do posto não reconheceram ninguém do álbum de fotografias da PM. A mulher trabalha num posto de saúde das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira, permanecendo durante esse período na casa de sua sobrinha, na rua Rute e aos fins de semana desloca para sua residência, em Joanésia. No aparelho celular havia aplicativo de três contas de bancos, devidamente canceladas. O autor ainda não foi localizado.

Crime de extorsão é registrado no Canaã

Um caso de extorsão foi registrado pela Polícia Militar na tarde de sábado (5), no bairro Canaã. A.F.S, de 35 anos, foi preso após pedir uma quantia em dinheiro para devolver os documentos pessoais de M.A.S, de 59 anos. Este havia perdido a documentação dias antes.

Os militares foram informados de que, de posse dos documentos pessoais de M.A.S, o autor estaria exigindo a quantia de R$ 400 para que fosse devolvido seus documentos. A vítima realizou diversas negociações com o autor, no intuito de reaver seus pertences. Num primeiro momento, A.F.S teria exigido dinheiro para devolução, até que se chegaram a um acordo e combinaram a quantia de R$ 200, tendo como sendo o ponto de encontro na rua Filisteu, para a entrega dos pertences e o pagamento exigido. A vítima relatou que teria esquecido os documentos na agência do banco Itaú, que logo após tê-los esquecido voltou ao local, mas não localizou. Por ser conhecido na sociedade, teria encontrado com um senhor que o parou e perguntou se havia perdido os documentos. Ao obter a resposta como sim, o homem o cientificou que seus documentos estariam de posse de um individuo e passou o contato para que negociassem a devolução dos pertences.

Diante das informações, a vítima ligou várias vezes tratando a respeito de seus pertences, e de posse das gravações das negociações via telefone, apresentou as provas na Delegacia de Ipatinga. Diante das informações, foi desencadeada uma operação para interceptar e prender o autor e a recuperação dos pertences da vítima. Acompanhada de seu filho, deslocaram para o local combinado, onde se depararam com A.F.S, sentado em uma calçada, próximo a sua residência, com uma faca, tipo peixeira nas mãos, descascando/quebrando um cocô, e que ao ser avistado, logo os chamou a atenção como sendo ele quem estaria com os documentos.

Ao entregar os pertences, o autor perguntou pela quantia, que seria entregue à sua esposa, momento em que foi abordado pela equipe de militares, sendo-lhe dado voz de prisão pelo crime de extorsão. Indagado a respeito dos fatos/acusações direcionadas a sua pessoa, o autor se reservou o direito de permanecer calado, relatando que não era vagabundo. Os documentos pertencentes à vítima foram arrecadados/apreendidos e recolhidos, foram conferidos pelo mesmo, que deu falta de um cartão da agência do banco Itaú.
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