05 de dezembro, de 2020 | 09:10
Por que continuar com os estudos para concursos públicos?
Heber Carvalho *
Muitos de nós, infelizmente, conhecemos alguém que tenha sido desligado de suas empresas/trabalhos neste período de quarentena. Os setores mais afetados, de acordo com um levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), foram: comércio, construção, alimentação e alojamento. Entre os informais, os trabalhadores dos serviços domésticos foram os que mais sentiram os efeitos.
Segundo recentes dados divulgados pela (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego no país subiu e chegou a 14,6% no terceiro trimestre, maior registro na série histórica, iniciada em 2012.
Mesmo diante de toda essa crise econômica, os servidores públicos foram os menos impactados. Além de salários mais altos, um dos grandes atrativos das carreiras públicas é a estabilidade profissional, o que, em tempos de crise, se torna ainda mais importante.
Em outras palavras, o funcionário público, assim que toma posse de seu cargo, tem garantia de permanência no trabalho. Além disso, o Projeto de Lei 3840/20 veda a demissão de trabalhadores que prestem serviços à administração pública de forma direta ou indireta durante a calamidade pública decorrente da pandemia da covid-19.
Por isso, SIM, quem deseja entrar para a carreira pública deve continuar focado nos estudos e ficar atento às provas que foram adiadas e os editais que ainda seguem vigentes. Quando tudo isso passar, a estabilidade oferecida pelos cargos públicos será um ponto crucial no mercado de trabalho e, certamente, a esperança para diminuir as taxas de desemprego.
Uma dica: enquanto a pandemia não passa e as provas estão suspensas, recomendo que reservem um tempo para estudar. No YouTube, por exemplo, há horas e horas de conteúdo gratuito sobre diversas áreas públicas e que preparam muito bem qualquer pessoa para os concursos que estão por vir.
* CEO da Estratégia Concursos
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Tião Aranha
06 de dezembro, 2020 | 20:07“Não sei se para o Estado é bom negócio. O cidadão sem nenhum 'capital produtivo' ganhando altos salários, e muitas das vezes sem avaliação de desempenho. Vai chegar o ponto da situação insustentável para se manter. Mas, pra quem está estudando, a melhor aprendizagem é aquela do ensaio-erro e observacional.”