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10 de novembro, de 2020 | 14:29

Jornal divulga que voluntário da coronavac morreu por suicídio

Divulgação Butantan
A vacina Coronavac, que virou motivo de polêmica entre o Instituto Butantan (São Paulo) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)A vacina Coronavac, que virou motivo de polêmica entre o Instituto Butantan (São Paulo) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

A morte do voluntário que participava dos testes da vacina Coronavac e que levou à suspensão dos procedimentos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi provocada por suicídio, segundo laudo produzido pelo Instituto Médico-Legal (IML).

A informação foi divulgada pela TV Cultura e confirmada pela imprensa no fim da manhã dessa terça-feira (10). Em situações normais as mortes por suicídio não são noticiadas, mas por causa da polêmica envolvendo a vacina, o caso veio à tona.

A morte do voluntário levou a Anvisa na segunda-feira (9) a interromper, alegando “evento adverso grave”, os testes clínicos da vacina, que está sendo produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. A decisão foi divulgada na noite de segunda-feira em meio a um debate iminentemente partidário.

Sem dar detalhes do que aconteceu com o voluntário por sigilo médico, o diretor do Butantan, Dimas Covas, declarou que era “impossível” a causa do óbito ter qualquer relação com a aplicação da vacina.

“Nós estamos tratando aqui de um evento adverso grave que não tem relação com a vacina. Essa informação está disponível na Anvisa desde o dia 6, quando foi notificado o evento adverso grave”, afirmou Covas em entrevista coletiva realizada no Instituto Butantan. “Os estudos deverão ser retomados em dois dias”, disse o diretor.

O voluntário participava do estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas, em São Paulo. Esta manhã foi realizada uma reunião entre o Instituto Butantan e a Anvisa para esclarecer possíveis dúvidas dos dirigentes da agência.

Covas afirmou ainda que a Anvisa deve reautorizar os estudos nos próximos dias. “Tranquilizo a todos os voluntários que essa vacina é segura”, ressaltou o secretário de estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu manter a suspensão dos testes de estudo clínico da vacina CoronaVac. A suspensão ocorreu por causa de um “evento adverso grave” ocorrido.

De acordo com o presidente da agência reguladora, Antonio Barra, a decisão foi tomada pela área técnica da Anvisa a partir de informações encaminhadas ao órgão pelo Instituto Butantan, laboratório que conduz os estudos no Brasil. Ainda não há previsão de retomada dos testes.

As informações foram recebidas e analisadas pela gerência-geral de medicamentos da Anvisa, responsável por acompanhar os testes. Em coletiva de imprensa realizada hoje (10) sobre o assunto, Barra disse que a agência seguiu o que está previsto nos protocolos de Boas Práticas Clínicas para este tipo de procedimento.

“Quando temos eventos adversos não esperados, aqueles que no primeiro momento não conseguimos estabelecer uma correlação, a sequência de eventos é uma só: a interrupção do estudo”, disse Barra. “O protocolo manda que seja feita a interrupção do teste e se nós não o fazemos, a responsabilidade obviamente é nossa diante da repetição desse mesmo evento”, afirmou Barra.

A defesa foi acompanhada pela diretora da Anvisa, Alessandra Bastos, que justificou a decisão da agência dizendo que, até ontem (9), a única informação de que a agência dispunha era que um evento adverso grave não esperado havia ocorrido, o que, segundo o protocolo, determinava a suspensão.

“Todos nós aqui queremos ter a saúde resguardada e quando estamos falando de uma vacina para o enfrentamento de uma doença nova não há, de fato, a menor possibilidade de dúvida. Quando a informação não nos da segurança para seguir, isso [a suspensão] é previsto em protocolos internacionais”, afirmou Alessandra.

Durante a coletiva, o gerente-geral de Medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes, reconheceu que as informações sobre o evento foram encaminhadas pelo Butantan, mas não foram recebidas pela agência em razão do ataque hacker ocorrido na semana passada, que atingiu diversos órgãos, entre eles o Ministério da Saúde.

Mendes disse que, após o ocorrido, foi acionado um plano de contingência, e as informações foram recebidas no dia 9, no final da tarde. “Não poderíamos cometer o risco de que mais voluntários fossem vacinados sob o risco de que mais voluntários pudessem ter eventos adversos semelhantes. Usamos o princípio da precaução que parte do pressuposto de que, na dúvida, não podemos arriscar”, justificou.

Questionado sobre informações noticiadas por diferentes veículos de comunicação de que o evento adverso grave foi um óbito, por suicídio, não tendo ligação com a vacina, Barra disse que a Anvisa não recebeu a informação por canais oficiais.

Segundo ele, as informações vão ser analisadas por um comitê independente de especialistas que darão um parecer sobre a continuidade dos testes. Somente a partir daí a Anvisa vai decidir sobre a retomada dos procedimentos.

“Diante do evento adverso grave, o comitê independente tem que atuar. Então a informação tem que vir daquele canal, os demais canais por mais que tenham informações relevantes, eles não são o comitê independente”, disse.
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Comentários

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Gildázio Garcia Vitor

11 de novembro, 2020 | 09:35

“O Alexandre Garcia, da CNN, está dizendo que o suicídio do voluntario pode estar relacionado com depressão provocada pela vacina.”

Amaria

10 de novembro, 2020 | 21:09

“Eu nã serei cobaia de laboratório e chinês nem.de ninguém se foi a vacina que matou outros sentiram o efeito ou alguma reação e só esperar”

Carlos Roberto

10 de novembro, 2020 | 20:46

“PÉROLAS DE UM IMBECIL

"Quando falta saliva, tem a pólvora". Com certeza Bolsonaro está com vontade de peidar! Tá com prisão de ventre no cérebro. Aí, perguntaram a uma velha da vida noturna se ela pretendia entrar para a política, ela respondeu: "Meus filhos já estão lá". É triste ver os Milicos das Farsas Armadas calados diante do imbecil, ele está usando o túmulo dos 160.000 mortos como palanque para suas pretensões políticas. É só mudar o nome da vacina de Covid19 para Aftosa17 para ver a correria da boiada aos postos de vacinação. Vai ter até morte para garantir um lugar na fila. Já elegeram até o mascote: "Zé Mentirinha", o slogan será: "Meu rebanho, meu mandato". As igrejas serão postos de vacinação em massa, pastores serão agentes de saúde e farão a OBRA DO DEUS Bolsonaro, vão aplicar, rindo, a Atosa17. Este segmento compartilha, com entusiasmo, das imbecilidades deste tal Messias, e comemorar a morte de um participante do programa de vacinas é só mais uma, vão fazer até vigília e jejum para comemorar o fato. Viva a ignorância! Viva a incompetência! Viva o miliciano! Viva a igreja! Viva o Pastor Bolsonaro!”

Observador

10 de novembro, 2020 | 15:40

“claro, é verdade esse bilhete.”

Gildázio Garcia Vitor

10 de novembro, 2020 | 15:16

“Os terraplanistas poderão afirmar, sem provas, que um dos efeitos colaterais da vacina chinesa é a depressão. E aí?”

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