04 de novembro, de 2020 | 18:15

Advogado é preso acusado de mandar matar colega e pagar o crime com barra de maconha

Divulgação PCMG
Andamento da investigação foi apresentado pela equipe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)Andamento da investigação foi apresentado pela equipe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)

Um advogado, de 33 anos, investigado como suspeito de mandar matar o amigo, o também advogado Juliano César Gomes, de 37 anos, pagou com barra de maconha para que a vítima fosse assassinada. O primeiro pagamento foi de aproximadamente um quilo da droga. A informação foi divulgada pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (4).

Gomes desapareceu no dia 21 de maio quando saiu de casa no bairro Floresta, região Leste de Belo Horizonte. O corpo foi encontrado no dia 8 de junho na zona rural de Funilândia, a 78 quilômetros da capital.

O advogado Thiago Fonseca Carvalho foi preso terça-feira (3) em Venda Nova. Ele estava em um carro alugado. A delegada-chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Letícia Gamboge, informou que desde a decretação da prisão do advogado acusado de ser o mandante do crime contra o outro advogado, a Delegacia de Desaparecidos nunca deixou de empreender diligências. “Ele estava sozinho, foi abordado em via pública e não reagiu", explicou a delegada.

Informalmente o advogado negou ser o mandante. A investigação da PCMG aponta que a motivação do crime estaria relacionada a um processo que corre em segredo de Justiça. "O advogado vítima figura como testemunha contra o advogado mandante em um processo que está em segredo de Justiça. O mandante conheceu os executores em uma festa na cidade de Sete Lagoas. Esses executores, que são irmãos, foram presos em data anterior e confessaram o crime", detalhou a delegada.

Os assassinos disseram que receberam uma barra de maconha na fase de negociação para a execução do crime. Ficou acertado que mais drogas seriam entregues após o homicídio. O restante da droga, entretanto, não foi entregue aos executores, conforme combinado.

O investigado havia sido preso, em 2018, na 3ª fase da operação Apate, que investigava lavagem de dinheiro, estelionato, fraudes processuais e falsificações de documentos privados e públicos em cartórios. A investigação à época apontava que a quadrilha teria movimentado cerca de R$ 160 milhões com aberturas e fechamentos de empresas-fantasmas. A defesa do advogado informou que não irá se pronunciar no momento.
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Comentários

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Jeca

04 de novembro, 2020 | 19:24

“Aqui no vale tambem tem advogado que vou te contar viu comparsa de bandido e a OAB nao faz nada.”

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