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01 de novembro, de 2020 | 09:00

Vale do Aço gera emprego em setembro, mas perde mais de 4 mil postos desde janeiro

Yago Cardoso
No caso de Ipatinga, o emprego foi puxado pelo comércio (geração de 295 empregos) e pela construção civilNo caso de Ipatinga, o emprego foi puxado pelo comércio (geração de 295 empregos) e pela construção civil

A divulgação dos dados do mês de setembro do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), aponta que o Vale do Aço recuperou, naquele mês, parte dos empregos perdidos em 2020, seguindo a tendência nacional e a estadual. Mas, mesmo assim, a pandemia da covid-19 atingiu duramente o mercado de trabalho da região. Entre janeiro e setembro deste ano, a região eliminou 4.621 postos de trabalho nos quatro municípios da Região Metropolitana oficial (Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo e Santana do Paraíso). Somente Ipatinga eliminou 4.400 empregos com carteira assinada.

Por outro lado, a exemplo do comportamento do mercado de trabalho nacional e estadual, que geraram, respectivamente, saldo positivo de 313.564 e de 36.505 empregos em setembro, o Vale do Aço conseguiu recuperar parte dos empregos perdidos em 2020 no mês passado (setembro). Com um total de 2.162 contratações e 1.579 demissões, Ipatinga fechou setembro com a geração de 583 empregos com carteira assinada, seguido de Timóteo (saldo de 350 empregos: 645 admissões e 295 demissões) e Fabriciano (saldo de 128 empregos: 487 admissões e 359 demissões).

Paraíso, por sua vez, também registrou números positivos (saldo de 67 empregos com 194 admissões e 127 demissões), a exemplo de Belo Oriente (saldo de 115 empregos com 281 admissões e 166 demissões), que apesar de estar situada fora da Região Metropolitana oficial, participa da metropolização do Vale do Aço. Ao todo, a região gerou 1.128 empregos no mês de setembro, número que sobe para 1.243 com a inclusão de Belo Oriente.

No caso de Ipatinga, o emprego foi puxado pelo comércio (geração de 295 empregos) e pela construção civil (saldo de 254). O setor de serviços gerou 137 novos postos de trabalho, enquanto a indústria, por outro lado, eliminou 105 contratos com carteira assinada.

Já em Timóteo e Fabriciano o emprego foi puxado pelo setor de serviços (saldo de 247 no primeiro caso e de 48 no segundo), enquanto em Paraíso foram o comércio e a indústria de transformação (ambas com saldo de 33) os responsáveis pelos números positivos do mercado de trabalho. Em Belo Oriente, o motor da geração de empregos foi a construção civil (saldo de 70 postos).

Os dados foram tabulados com base nas informações divulgadas no dia 30 de outubro pelo Novo Caged, da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. A tabulação foi realizada pelo Observatório das Metropolizações, do geógrafo William Passos, exclusivamente para o Diário do Aço.
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