01 de novembro, de 2020 | 11:00

Moradores de Cava Grande pedem mais policiamento

Enviada por leitor
Moradores afirmam que atuação de integrantes de grupos criminosos tem acabado com o sossego em distrito marlierense; PM afirma que atua com operações qualificadas de repressão ao crime Moradores afirmam que atuação de integrantes de grupos criminosos tem acabado com o sossego em distrito marlierense; PM afirma que atua com operações qualificadas de repressão ao crime

A redação do Diário do Aço foi procurada por moradores do distrito de Cava Grande, no município de Marliéria, que apresentaram uma reclamação acerca da insegurança naquela comunidade. Alegam os cidadãos que reclamações nesse sentido já foram levadas à Polícia Militar, via telefones 190 e 181, sem que uma resolução tenha sido apresentada. Também já procuraram representantes políticos, no sentido de mobilizar um reforço policial para o distrito, igualmente sem respostas até o momento.

Reclamam os moradores que a sede de Marliéria, embora com baixíssimo índice de criminalidade, tem policiamento assegurado o tempo todo. Alegam os cidadãos que os problemas de segurança estão concentrados em Cava Grande e não na sede do município. Procurado pela reportagem, o 58° BPM, responsável pelo policiamento ostensivo no município, assegurou por meio de nota que o policiamento em Cava Grande é feito na medida do necessário.

Não é o que afirmam os moradores. Questionados sobre a divergência acerca do tema, os moradores que procuraram o Diário do Aço afirmaram que a criminalidade no distrito marlierense está dividida entre duas gangues. Na medida em que o tempo passa indivíduos desses dois grupos têm aumentado a tensão entre eles e isso impacta a comunidade. “A polícia sabe disso e sabe das consequências de não fazer nada para desarticular essa gente que incomoda a quem trabalha”, afirma um dos moradores.

Conforme relatam, integrantes dos dois grupos criminosos têm andado armados pelas ruas do distrito, promovido o tráfico de entorpecentes e abrigado elementos envolvidos com o crime em cidades vizinhas, como Timóteo, gerando temores entre as pessoas.

“Esses indivíduos se sentem impunes. Eles têm promovido arruaças acelerando motocicletas com escapamento aberto, durante o dia ou a noite pelas ruas do distrito. Quando cidadãos de bem chamam a polícia, a ligação para o 190 cai em Coronel Fabriciano e há demora na chegada de viaturas. A polícia precisa entender que a necessidade maior do policiamento é à noite e não durante o dia. É à noite que a ratazana do crime sai para as ruas”, dispara um dos reclamantes.

Por fim, os moradores afirmam que o posto policial de Cava Grande praticamente não funciona mais, permanecendo fechado em grande parte do tempo.

Resposta

Responsável pelo policiamento no município de Marliéria, o major PM Werner Leonardo Santos afirma que a Polícia militar está presente no Distrito de Cava Grande com emprego de equipes, todos os dias, em jornadas de serviço, com intervenções preventivas e repressivas, não somente na área urbana do distrito mas em toda a sua extensão rural e tem como ponto de apoio principal o Posto Policial, unidade destinada a presença do policial militar para fins de registro de ocorrências.

“Em relação aos problemas de segurança, esses são tratados de forma pontual pelo comando do 58º BPM, em especial no tocante aos crimes e criminosos, principalmente, os relacionados ao tráfico de drogas, que tem, como pano de fundo, as disputas, roubos e homicídios. Para tais, a tolerância é zero, tendo a polícia militar enfrentado essas modalidades criminosas com uso da área de inteligência de polícia militar, operações pontuais, cumprimentos de mandados de busca e apreensão e mandados de prisão, além de esforço conjunto com outros órgãos e parceiros”, afirma o major Werner, em mensagem enviada ao Diário do Aço.

O oficial explica que a PM tem feito operações de Policiamento Ostensivo Geral e de repressão qualificada em Cava Grande, podendo ser citadas, de janeiro a outubro desse ano, 38 registros com abordagem a motocicletas, 70 operações proteja seu bairro, sete ocorrências de tráfico/uso e consumo de drogas, sete armas de fogo apreendidas e um registro de homicídio.

“Em relação ao acionamento de emergência policial, as chamadas 190 são direcionadas e recebidas pela Sala de Operações, em Coronel Fabriciano, onde é procedido o controle e despacho de viaturas em toda a área de autuação do 58º BPM. Com relação ao Disque Denúncia Unificado (DDU), pelo do 181, todas são checadas”, concluiu o major Werner.
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Comentários

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Carlos

05 de novembro, 2020 | 13:29

“Há exagero dizer que Cava Grande estar tomado pelos marginais, mas de fato o policiamento é muito precário, aqui todos sabem a hora de encerramento do trabalho da PM, ás 23hs, o distrito é sem lei. Mais ai eu pergunto. ONDE ESTÃO AS DUAS MOTOCICLETAS DOADAS PARA PM PARA O POLICIAMENTO EM CAVA GRANDE?....”

Athos

03 de novembro, 2020 | 22:18

“Uma inverdade as afirmações da pm. O posto policial praticamente nem funciona. A coisa mais rara é ver policiamento no distrito. Deveriam ter vergonha de um pronunciamento desse.”

Edson

02 de novembro, 2020 | 18:28

“Tudo dominado pela bandidagem, e a PM diz que está tudo bem, só se for para eles.”

Carla Gomes

01 de novembro, 2020 | 20:43

“Esse Vale do Aço está um abandono só, por todos os setores e segurança pública não seria diferente.”

Wanner

01 de novembro, 2020 | 10:45

“Que mentira nunca ser ver nenhum Policial la e a coisa mais rara do mundo,1 vez na semana olhe la vc liga no 190 nunca vem ninguém,e um absurdo isso um lugar sem policiamento,Timóteo tambem não fica pra trás não viu”

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