30 de outubro, de 2020 | 13:52

Seja carinhosa com você e previna diagnóstico tardio do câncer de mama

Efigênia Vieira *

Mastologistas relatam que se trata de uma epidemia. A incidência, a morbidade hospitalar e a mortalidade do câncer de mama crescem assustadoramente. Atinge todas as classes sociais e a todas as idades, principalmente depois dos 40 anos. Abaixo dessa faixa etária, apesar de também estar presente, a ocorrência da doença é menor, bem como sua mortalidade, tendo ocorrido menos de 10 óbitos a cada 100 mil mulheres. Já a partir dos 60 anos o risco é 10 vezes maior.

A busca por soluções para redução do diagnóstico positivo para a doença e, mais ainda, por um diagnóstico precoce da doença tem se mostrado ainda com baixo retorno.

A saúde, seja ela física, mental e/ou emocional, sempre estiveram em pauta mesmo antes da pandemia. Hoje ela ganha ainda mais elevação nas estatísticas. Quantas mulheres que tiveram seus tratamentos adiados, que caminhando para uma mastectomia as mortes poderiam ser evitadas? Os hospitais do SUS, principalmente, retardaram cirurgias eletivas tornaram-se um celeiro de possíveis infecções pela covid-19.

Segundo o INCA, é possível reduzir em 28% o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama a partir da adoção de alguns hábitos. Mas e para aquelas que já possuem a doença instalada?

Valeram receitas como a prática regular de atividade física; a alimentação saudável e a não ingestão de bebidas alcoólicas e o hábito de não fumar, além de manter um peso corporal adequado e evitar uso de hormônios sintéticos em altas doses.

Entretanto, nada reduz mais um diagnóstico precoce do que o autoexame, mamografias e a atenção às consultas clínicas regulares.

O seio, um dos atributos mais belos do corpo feminino, também garante a vida de bebês frágeis, sendo indispensável a amamentação para crianças adquirirem imunidade e saúde e mamães felizes. A preservação da espécie homo sapiens também se deve aos nutrientes inigualáveis do leite materno.

Mas há uma enorme dificuldade, devido à atitude repressora vivenciada de ter prazer nos seios e, a partir deles, orgasmos. Verdade, apesar de tamanha exposição e um número sem fim de próteses de aumento, visando maior atrativo sexual.

Ser gentil, se tocar e refletir sobre a própria sexualidade também é fator de saúde. Pense nisto!
Momentos íntimos de felicidade e entrega. À mulher, cabe a maternidade, nutrição, aconchego, charme e o livre exercício da sua sexualidade e saúde.

O câncer de mama é o que mais mata e o mais encontrado nas mulheres no Brasil. Como dito anteriormente, afeta a sexualidade e a autoestima.

Entre os fatores de risco, estão a idade – acima de 50 anos –, a genética, o consumo excessivo de álcool, o excesso de peso e de tempo com estrógeno sem controle médico, a ausência de exercícios físicos, a menopausa tardia e o abalo emocional profundo.

* Headhunter e CEO da Upside Executive Search
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