27 de outubro, de 2020 | 17:32

Servidores que promoveram churrasco em penitenciária são punidos

Reprodução de vídeo
Dos servidores efetivos que promoveram churrasco na penitenciária, seis tiveram suspensão de 90 dias e quatro policiais penais foram demitidosDos servidores efetivos que promoveram churrasco na penitenciária, seis tiveram suspensão de 90 dias e quatro policiais penais foram demitidos

Todos os dez servidores, entre eles policiais penais (antigos agentes penitenciários) que se envolveram em um episódio atípico na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá I, no Norte de Minas, sofreram punição.

A informação é da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), em nota divulgada pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen). O resultado do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) já foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais. O processo foi instaurado em função de um episódio atípico, noticiado em março de 2019, envolvendo servidores públicos que promoveram um churrasco na área interna da penitenciária.

“Ao todo, dez policiais penais efetivos foram identificados no ocorrido. Depois de cumpridos todos os ritos do PAD – executado pela Controladoria Setorial da Sejusp, respeitando o contraditório e a ampla defesa –, seis servidores foram penalizados com a suspensão de noventa dias de suas funções e outros quatro policiais penais foram demitidos a bem do serviço público do Estado de Minas Gerais”, informa a nota enviada à imprensa.

Ainda conforme o Depen, os servidores envolvidos no “lamentável episódio” desrespeitaram artigos e incisos previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Minas Gerais. “A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública ressalta que repudia veementemente condutas inadequadas dos seus servidores. A pasta trabalha para que todas as denúncias devidamente formalizadas e relativas aos agentes públicos sejam apuradas com o rigor e a celeridade exigidos, respeitando sempre o direito à ampla defesa e ao contraditório”, conclui a nota.
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Comentários

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Marcos Guimarães

27 de outubro, 2020 | 22:16

“Eu criei um ditado:
"Onde se ganha o pão, não se come o salame!"
Não podemos nunca confundir o local de trabalho com nossa casa, mas é um grande mal de determinados expoentes em cargos de Autoridade denominados Agentes Públicos.
Este tipo detestável de comportamento é o retrato de um país doente que cobra Políticos sérios.
Já tivemos dancinha no Senado, dólar na cueca, Real na cueca, Poderes Supremos se exacerbando na Pandemia e agora um Churrasco na Penitenciária que deve ser uma casa para "acolher e recuperar" infratores que "por sua condição Social" foram um dia levados ao acometimento de delitos. É assim que estes recém admitidos em uma força policial se comportam? Já não bastam as Maria Coturnos que entram fora de hora para distrair a rapaziada, ou os "arregos " para aliviar os agrados que compulsoriamente entram nas celas?
O Estado e a Corregedoria agiram bem e em tempo, mas o certo é cortar o mal pela raiz pois erva daninha tende sempre a voltar.
"Quando o corpo não aguenta, a Moral é quem sustenta." SELVA!”

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