27 de outubro, de 2020 | 05:51
Mais de 60% das crianças ainda não foram vacinadas contra a pólio
Brasil enfrenta dificuldades para convencer pais a levarem filhos para receber doses contra a paralisia infantil
Agência BrasilTomaz Silva / Agência Brasil
Negligenciada por milhares de pais, doses evitam que crianças corram o risco de ficarem com deficiências físicas decorrentes do crescimento
Negligenciada por milhares de pais, doses evitam que crianças corram o risco de ficarem com deficiências físicas decorrentes do crescimento
Desde o início da Campanha Nacional de Vacinação, no dia 5 de outubro até segunda-feira (26), apenas 35% das crianças (4 milhões) foram vacinadas contra a poliomielite. A campanha irá até o próximo dia 30 e 7,3 milhões de crianças ainda precisam ser levadas pelos pais ou responsáveis até os postos de saúde para vacinar. O público-alvo estimado é de 11,2 milhões das crianças de 1 a menores de 5 anos.
O estado que mais vacinou as crianças até agora foi o Amapá (62,59%), seguido do estado da Paraíba (50,11%). Rondônia foi o estado que menos vacinou, tendo atendido apenas 11,76% do público-alvo. A recomendação aos estados que não atingirem a meta é continuar com a vacinação de rotina, oferecida durante todo o ano nos mais de 40 mil postos de saúde distribuídos pelo país.
A campanha nacional ocorre junto com a campanha de multivacinação, que visa atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Nesta última são ofertadas todas as vacinas do calendário nacional de vacinação.
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos e, em casos graves, pode levar a paralisias musculares, em geral nos membros inferiores, ou até mesmo à morte. A vacinação é a única forma de prevenção.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Gildázio Garcia Vitor
27 de outubro, 2020 | 07:57Esses números mostram que as dúvidas sobre a futura vacina da Covid-19, que não será apenas uma gotinha, têm que ser muito bem explicadas.”