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23 de outubro, de 2020 | 06:59

Países europeus anunciam medidas contra nova onda da pandemia

Irlanda decreta novo 'lockdown' para conter a propagação do coronavírus Sars-CoV-2

PA Wire/N. Carson
Ilustração: Rua vazia em Dublin, Irlanda, em março, quando foi decretado o primeiro lockdownIlustração: Rua vazia em Dublin, Irlanda, em março, quando foi decretado o primeiro lockdown

Com a volta da reincidência de casos de covid-19, países europeus voltaram a decretar medidas restritivas para conter a segunda onda da pandemia causada pelo coronavírus Sars-CoV-2. A Irlanda foi o primeiro pais a adotar medidas mais radicais. Na esperança de "celebrar o Natal de maneira adequada", nas palavras do primeiro-ministro Micheal Martin, os irlandeses deverão permanecer em casa por seis semanas, mas as escolas permanecerão abertas.

No Reino Unido, o País de Gales (que tem 3 milhões de habitantes) estará sujeito, a partir de amanhã, a um confinamento de duas semanas, a medida mais dura já adotada no país desde a primeira onda da doença.

A França estendeu, na quinta-feira (22) o toque de recolher a cerca de dois terços de sua população. A Espanha cogita ação semelhante, e o ministro das Relações Exteriores da Bélgica foi hospitalizado com covid-19 em uma unidade de tratamento intensivo em meio à segunda onda da pandemia na Europa.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou que um toque de recolher imposto na semana passada a Paris e mais oito cidades será estendido a 38 departamentos, confinando 46 milhões dos 67 milhões de habitantes do país em suas casas das 21h às 6h.

"Uma segunda onda da epidemia do novo coronavírus está em curso agora na França e na Europa. A situação é muito séria", disse Castex em entrevista coletiva.

Na Espanha, cujo ministro da Saúde, Salvador Illa, disse que a epidemia agora está "fora de controle" em muitas áreas, acredita-se que autoridades regionais pressionarão o governo a impor um toque de recolher de âmbito nacional.

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Retrocesso

Depois que a Europa parecia ter recuperado algum controle sobre a epidemia na esteira dos lockdowns dramáticos de março e abril, uma disparada de casos ao longo das últimas semanas reposicionou o continente no centro da crise.

Embora as hospitalizações e mortes ainda não tenham sobrecarregado os sistemas de saúde, como na onda do início deste ano, as autoridades de muitos países receiam que a situação esteja se aproximando rapidamente de um ponto de inflexão.

A Alemanha, que relatou mais de 10 mil casos diários pela primeira vez, ampliou os alertas de viagem para a Suíça, Irlanda, Polônia, a maior parte da Áustria e regiões italianas que incluem Roma.

"Ainda temos chance de frear uma disseminação maior do vírus", disse Lothar Wieler, do Instituto Robert Koch, a agência alemã de doenças infecciosas, em Berlim.Mais de 5,3 milhões de pessoas de toda a Europa contraíram a doença e mais de 204 mil já morreram, de acordo com o Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças (ECDC).

Em comparação, os Estados Unidos somam 8,3 milhões de casos e a Índia, 7,7 milhões. Às voltas com os custos enormes do novo coronavírus, líderes europeus estão desesperados para evitar o retorno dos lockdowns generalizados que travaram suas economias na primavera.

Mas como os casos aumentam e os serviços de saúde estão cada vez mais pressionados, foram obrigados a impor e expandir restrições locais a áreas ainda mais amplas, visando a reduzir as aglomerações públicas. (Com informações da Agência Brasil)
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