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03 de agosto, de 2019 | 15:00

Atletas do projeto Tear conquistam vagas para mundiais de tiro esportivo

A Copa do Mundo de Tiro Esportivo será realizada entre os dias 26 de agosto a 3 de setembro, no Centro Olímpico do Rio de Janeiro

Divulgação
Alessandro Trevizano, Luciano Pereira, Brenda Pereira e Elizângela Pereira integram o projeto TearAlessandro Trevizano, Luciano Pereira, Brenda Pereira e Elizângela Pereira integram o projeto Tear

Após meses de trabalho, participação em seletivas e treinamentos centralizados, três atletas do projeto Tear (tiro esportivo adaptado de rendimento) conquistaram vagas nos mundiais de tiro esportivo que serão realizados no Rio de Janeiro e na África do Sul, neste mês. O projeto do Clube de Tiro Guardiões do Caparaó funciona desde 2016 em Manhuaçu e conta com esportistas do Vale do Aço.

A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) confirmou as vagas para três atletas do projeto, sendo duas vagas para carabina olímpica, na Copa do Mundo de Tiro Esportivo, a ser realizada no Rio; e uma vaga para rifle internacional, no Mundial de Rifle Internacional WRABF, que será realizado na cidade de Pretória, África do Sul.

Tiro esportivo
A Copa do Mundo de Tiro Esportivo será realizada entre os dias 26 de agosto a 3 de setembro, no Centro Olímpico do Rio de Janeiro. O evento é organizado pela ISSF (International Shooting Sport Federation), órgão máximo do tiro, e reúne os melhores atletas do mundo, que disputam as diversas modalidades olímpicas do esporte.

As atletas de Manhuaçu Elisângela Pereira e Brenda Pereira, mãe e filha, conquistaram vaga para disputar a modalidade de carabina olímpica. Brenda, de 15 anos, quebrou o recorde presencial de sua categoria na última etapa do Campeonato Brasileiro, alcançando 552 pontos dos 600 possíveis.

Elisângela, que iniciou no tiro para acompanhar sua filha nas competições, é a 5ª colocada no ranking do Campeonato Brasileiro de Tiro Esportivo. “Estou muito feliz em conseguir uma vaga no Mundial e agradecida pelo apoio que recebi de muitos. Será um aprendizado, pois irei pela primeira vez em uma prova onde o nível dos atletas é altíssimo”, disse a atleta.

Rifle internacional
O Campeonato Mundial de Rifle Internacional WRABF será realizado do dia 3 ao dia 11 de agosto, em Pretória, África do Sul. O evento é organizado pela World Rimfire And Air Rifle Benchrest Federation (WRABF), órgão máximo da modalidade e possui a participação de 35 países, dentre eles o Brasil. O atleta Alessandro Trevizano, de Ponte Nova, também do projeto Tear, integra a seleção.

“As condições climáticas, particularmente o vento, interferem muito no resultado do impacto do tiro, que é de precisão. Mas essas intempéries fazem parte da prova, e vamos dar o nosso melhor para conquistarmos o pódium e trazer medalhas para o Brasil”, conclui Trevizano.

Cenbra
Além dos mundiais, os atletas do projeto Tear também participarão da 7ª etapa do Campeonato Brasileiro e do 44º Campeonato Centro Brasileiro de Tiro Esportivo (Cenbra), que será realizado do dia 8 ao dia 11 de agosto, em Brasília.
O 44º Cenbra é realizado pela CBTE e reúne atletas dos oito estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Haverá também a 7ª etapa do Campeonato Brasileiro de Tiro Esportivo, evento que reúne atletas de todos os estados do país.
O atleta Wilson Moura, morador de Ipatinga, participará do evento disputando a modalidade de Pistola de Ar. Wilson é natural de Caratinga e recebe o apoio do bolsa atleta deste município, representando Caratinga nas competições.

Tear
O Projeto Tear é desenvolvido pelo Clube de Tiro Guardiões do Caparaó desde 2016, em Manhuaçu, e se consagra como projeto de vanguarda no apoio e desenvolvimento de atletas de rendimento no tiro esportivo de diversas cidades. Foi aprovado no programa Minas Olímpica, do governo do estado, onde as empresas optantes podem destinar parte do ICMS devido ao projeto.

O presidente do clube de tiro, Adolfo Silva, ressalta a importância do apoio. “Estamos sempre buscando apoio nos diversos órgãos que podem fazê-lo. A participação em eventos, locais para treinar e suporte necessário para atletas olímpicos é complexa, pois além de regras rígidas, há necessidade de investimento dos próprios atletas”, apontou Adolfo.
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