14 de julho, de 2020 | 17:50

Parque Estadual do Rio Doce completa 76 anos

Tiago Araújo
O Parque Estadual do Rio Doce é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas O Parque Estadual do Rio Doce é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas

Nesta terça-feira (14), o Parque Estadual do Rio Doce (Perd) completou 76 anos de criação. Inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo, o Perd abriga a maior floresta tropical de Minas Gerais, em seus 35.970 hectares, e é a primeira unidade de conservação estadual criada em Minas Gerais pelo Decreto Lei nº 1.119, assinado em 14 de julho de 1944. A unidade é administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF).

O Perd também figura entre as áreas reconhecidas internacionalmente como um sítio Ramsar, desde 26 de fevereiro de 2010. As unidades com o reconhecimento de Sítios Ramsar, têm garantidas, entre outras ações, pesquisa e preservação com financiamento internacional.

Em seu território estão abrigadas quarenta lagoas. O parque representa um dos três maiores sistemas de lagos do Brasil, abrigando uma variedade de peixes, uma grande diversidade na fauna e flora, além de animais ameaçados de extinção como a onça pintada.

Normalmente o aniversário da Unidade de Conservação é comemorado com a Romaria Ecológica Dom Helvécio, mas em função das medidas de contenção da pandemia de covid-19, as atividades foram suspensas.

Onde se localiza e como chegar

Atualmente o Parque Estadual do Rio Doce, bem como todas as unidades de conservação estão fechados, como medida de prevenção à pandemia de covid-19.

Entretanto, quando reabrir, o acesso ao Parque Estadual do Rio Doce poderá ser feito pela MG-760. De Timóteo, segue-se em estrada asfaltada pelo distrito de Cava Grande e povoado de Santo Antônio da Mata, em Marliéria. Depois são mais 15 quilômetros em estrada de terra até a portaria do Perd.

Outro caminho é via Marliéria e Pico do Jacroá. No alto da serra, aproveite para conhecer o Mirante do Jacroá (quando reabrir depois da pandemia), de onde se avista toda a extensão da unidade de conservação da Mata Atlântica. Para quem vem de Belo Horizonte, pela BR-381, o acesso pode ser feito no trevo de Jaguaraçu para Marliéria.

Da sede do município via Pico do Jacroá até a portaria são 12 quilômetros de estrada de terra. Outra possibilidade é seguir pela BR-262 até o trevo de São José do Goiabal, onde há a entrada para a MG-760.

Já publicado:
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