23 de maio, de 2020 | 11:32

Homem consegue escapar de tiros no Centro de Coronel Fabriciano

Vítima de 31 anos correu para não ser morta no fim da noite desta sexta-feira

Divulgação
A vítima achou que tinha sido atingida por tiros, mas ao chegar ao hospital descobriu que eram ferimentos causados por quedas que teve durante a fugaA vítima achou que tinha sido atingida por tiros, mas ao chegar ao hospital descobriu que eram ferimentos causados por quedas que teve durante a fuga

Um homem de 31 anos escapou da morte na noite de sexta-feira (22), na rua Armando Fajardo, no Centro de Coronel Fabriciano. A vítima alega ter sido surpreendida por um homem gordo, branco que, empunhando uma arma de fogo, disparou vários tiros em sua direção, contudo sem acertá-la, porque conseguiu sair correndo.

R.M.I.R. disse que ao se encaminhar para entrar na garagem de sua casa, por volta das 23h45, parou um VW Gol de cor prata, na frente do carro dele. O motorista desembarcou com uma arma de fogo, possivelmente um revólver. R.M. percebeu que o desconhecido caminhava em sua direção e, temendo pela sua vida, saiu correndo.

O autor passou a gritar “fica deitado, fica deitado”, mas a vítima não obedeceu e continuou a correr. Ao entrar na rua Armando Fajardo, o atirador disparou os tiros contra a vítima, sem acertá-la. R. na fuga caiu duas vezes no chão, enquanto perguntava ao atirador porque estava tentando matá-lo.

O desconhecido voltou para o carro e fugiu em seguida. A vítima achou que tinha sido baleada ao ver o sangue no corpo, mas ao ser encaminhado ao Hospital Dr. José Maria Morais, os médicos constataram que eram ferimentos causados pela queda durante a fuga. No hospital ele relatou aos policiais militares todo o ocorrido.

Os PMs viram uma contradição na história da vítima, pois ela alegou que correu assim que chegou o autor do crime, mas algumas pessoas, que não quiseram se identificar, contaram que os dois envolvidos chegaram a discutir e entraram em luta corporal. Os tiros foram efetuados próximos de R., mas a princípio o atirador parecia que não queria acertar a vítima e somente assustá-la.

A vítima afirma aos policiais militares, responsáveis pelo registro da ocorrência, que não tem qualquer desavença. Contudo, ele informou sobre uma situação que pode ter alguma relação com o fato, conjuntura que será repassada para a Polícia Civil investigar. Os PMs tentaram localizar o autor do crime e esclarecer o caso, mas sem sucesso.
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